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A mulher é discriminada no judaísmo?

por Rabino Y. David Weitman
discriminação da mulher no judaísmo
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1) A MULHER É DISCRIMINADA NO JUDAÍSMO?

Não, não há discriminação da mulher no judaísmo. O judaísmo acredita que a mulher é realmente diferente; mas, ser diferente não significa não ser igual.

Assim como, de acordo com o judaísmo, existem diferenças entre os homens. Temos Cohanim, Sacerdotes, Levitas e Israelim. Cada um com suas tarefas e um não podendo fazer as tarefas dos outros.

Por exemplo, apenas o Cohen podia entrar no Santuário, apenas o Levi cantava no Templo. Da mesma forma, também existem diferenças entre homens e mulheres.

As obrigações e responsabilidades são diferentes daquelas dos homens, mas não menos importantes. Ao contrário, alguns dos pilares do judaísmo, como a educação, as leis alimentares e as leis conjugais foram totalmente entregues às mulheres.

Por ser realista, o judaísmo reconhece as diferenças existentes entre homens e mulheres que tanto existem no plano biológico, como também em sua missão espiritual. Mas não há discriminação da mulher no judaísmo, vale ressaltar.

Não se trata absolutamente de uma relação sócio-hierárquica, apenas funções diferenciadas no plano horizontal.

UMA EXPOSIÇÃO INDEVIDA DA MULHER

É bom ressaltar que, na tradição judaica, o respeito às mulheres é parte integrante da nossa cultura étnica.

O judaísmo não precisou de um movimento de libertação ou emancipação da mulher.

Infelizmente, foi a cultura e civilização ocidental que abalou o respeito pelas mulheres. Revelou-as como jamais fora feito, utilizando-as para promover a venda de produtos de consumo.

Igualmente fez delas simples objeto em mensagens publicitárias que muitas vezes as expõem de forma vergonhosa. Se não existe discriminação da mulher no judaísmo, por outro lado, vemos indícios de discriminação da mulher  nessas ações de marketing, etc.

Isso nunca existiu no judaísmo, pois este sempre manteve grande respeito pela mulher.

Nosso compromisso com a mulher é verdadeiramente sublimá-las, seja ela a mãe e o exemplo para seus filhos, seja ela a glória de seu marido.

A mulher, sem dúvida, sempre teve uma posição de parceira igual dentro do lar. Não faltam exemplos de grandes mulheres que pavimentaram a história do povo de Israel.

2) EXISTEM RESTRIÇÕES A CERTAS PRÁTICAS PARA A MULHER?

De acordo com a Lei Judaica (Halachá) a mulher está isenta de certos mandamento positivos, ou seja, de toda obrigação, que, para ser desempenhada, depende de uma determinada hora ou dia do ano.

Por exemplo, o tefilin e o talit só podem ser colocados de dia e não à noite. Portanto, são mandamentos “de algo a ser feito” que só podem ser realizados num tempo determinado.

Destes, portanto, a mulher está isenta. Não por serem inferiores, muito pelo contrário. A Torá afirma que as tarefas de uma mulher são tão importantes, principalmente em termos educacionais, que não precisa – como o homem – de um tefilin para se ligar a D’us

Tem outras formas de comunicação, uma “escada” diferente que D’us lhe deu.

Assim como o homem, a mulher tem mitzvot a cumprir; porém cada um tem suas próprias obrigações perante D’us.

Assim como é obrigação da mulher acender as velas de Shabat, a do homem é fazer o kidush. Assim, passeamos pelo universo masculino e feminino e vemos claramente os papéis bem definidos para ambos. Portanto, ressalte-se, mais uma vez, não é possível haver discriminação da mulher no judaísmo dentro desses parâmetros.

MAIS RESTRIÇÕES ÀS MULHERES

A Lei Judaica restringe a atuação das mulheres também em outras áreas. Elas não podem exercer a função de rabino-juiz, ou servir como testemunha.

Isso porque a Torá afirma que para executar estas funções adequadamente é necessária uma total imparcialidade, um raciocínio frio e objetivo.

Algo difícil para um ser que foi criado por D’us para amar e cuidar de seu marido; para gerar, criar e educar seus filhos. Em suma, para perceber as necessidades dos que estão à sua volta.

Assim, para cumprir estas tarefas da forma adequada, a mulher recebeu uma maior intuição e sensibilidade.

Estas características emocionais fazem dela um ser mais subjetivo, emotivo e afetivo.

OUTRO VIÉS PARA O HOMEM

O homem, por outro lado, foi criado mais racional, analítico, frio. Consequentemente, seu julgamento deverá ser desprovido de emoção, mais objetivo, portanto mais imparcial.

A Torá refere-se à maioria, e certamente existem casos de mulheres mais objetivas que homens e vice-versa.

Pesquisas científicas recentes sobre a mente humana comprovaram a sabedoria milenar da Torá, revelando que a grande maioria das mulheres utilizam mais a parte do cérebro ligada à inteligência intuitiva, emocional.

Este tipo de inteligência as torna mais aptas à compreensão do todo do que aos detalhes, o que lhes permite executar várias tarefas ao mesmo tempo.

3) ENTÃO É PROIBIDO A UMA MULHER COLOCAR O TEFILIN?

Não, não é proibido. O fato da mulher não ser obrigada a cumprir muitos preceitos positivos é considerado mais uma isenção do que uma proibição. Veja que não há um vestígio de um ato discriminatório aqui. A discriminação da mulher no judaísmo é, pois, uma realidade inexistente se isso é possível.

Tivemos em nossa história algumas mulheres tementes a D’us, muito devotas e versadas nos estudos, que colocavam o tefilin.

Entre elas, Michal, a filha do Rei Saul, esposa do Rei David, e as filhas do Rashi.

Todavia, elas são exceções – segundo nossa tradição milenar as mulheres não usam tefilin nem talit – e se o faziam, era por vontade própria, não por obrigação.

Existe uma grande diferença entre as mitzvot que cumprimos porque o queremos e aquelas que cumprimos por fazerem parte das obrigações que temos como homens ou mulheres.

A Torá explica que faz parte da natureza humana se rebelar contra tudo que lhe é imposto. Por isso, quando fazemos algo porque estamos obedecendo a um mandamento, nosso mérito é maior do que no caso de a mesma ação ser fruto de uma simples vontade.

Se um menino coloca o tefilin antes de completar 13 anos, sua ação não se equipara, de modo algum, a colocá-lo na idade certa, pois que as mitzvot que são cumpridas antes do bar mitzvá são apenas educacionais, não obrigatórias.

UMA PERMISSÃO E NÃO UMA OBRIGAÇÃO

Deve ficar bem claro que a atitude de certos templos que pedem que as mulheres coloquem tefilin, talit ou kipá é uma grave transgressão.

Não é permitido transformar em uma obrigação algo que é apenas uma permissão eventual. Não existe nenhuma autoridade da época talmúdica posterior, nem mesmo atual, que esteja habilitada a transformar algo voluntário em obrigação. Mais um sinal de que não estamos no reino da discriminação da mulher no judaísmo.

Obviamente, existem partes do ritual religioso que são totalmente proibidas à mulher, como por exemplo, integrar um minian.

Um minian é um quorum de 10 homens judeus, adultos – com mais de 13 anos – que rezam juntos.

São estes dez homens que dão à sinagoga o status de minian e que são indispensáveis para que certas orações – como o Barechu, a Kedushá, o Kadish e outras – possam ser proferidas.

A lei do quorum-minian foi deduzida de uma passagem bíblica explícita, na qual os dez espiões enviados por Moisés, todos homens, são chamados de eidá (miniam, quorum).

Na passagem, o termo se refere somente a homens, conseqüentemente mulheres não podem ser contadas como parte de um minian. Mas isso não atesta uma atitude de discriminação da mulher no judaísmo.

As mulheres também não podem ler na Torá nem conduzir o serviço religioso, na função de chazan. Isso seria uma violação grave das leis judaicas e uma ruptura com a tradição milenar da Halachá.

4) POR QUE EXISTE UMA DIVISÓRIA, UMA MECHITSÁ, NA SINAGOGA? POR QUE AS MULHERES DEVEM FICAR SEPARADAS DOS HOMENS?

A oração é um momento no qual o homem abre seu coração diante de D’us. Uma hora de concentração, introspeção e reflexão. Durante suas preces, o homem se relaciona exclusivamente com D’us; por isso numa sinagoga todas nossas emoções e pensamentos devem ser dirigidos ao Todo Poderoso.

É a hora de estabelecer uma relação vertical com Ele, e não uma relação horizontal com as pessoas em nossa volta.

A oração é dirigida ao D’us invisível, e não podemos permitir que seres visíveis nos tirem de nossa concentração. Por isso, devemos prevenir qualquer distração, qualquer interação social entre homens e mulheres.

Não podemos deixar que os olhos nos distraiam. Ter uma mulher a seu lado pode tirar a concentração de um homem que esteja rezando. (Vale ressaltar algo interessante que talvez ajude a esclarecer esta posição. Nos Estados Unidos, após vários estudos sobre o rendimento dos alunos nas escolas públicas, chegou-se à conclusão que era melhor separar os rapazes das meninas nas salas de aula, a exemplo do que é feito nas escolas da Europa. A atenção dos alunos é maior nas classes em que não há membros do sexo oposto).

UM DESGASTE A MENOS NESTA SEPARAÇÃO

Por esta razão, dentro de uma sinagoga, as mulheres sentam-se separado dos homens. A separação pode ser feita por meio de algo físico, como uma cortina ou um biombo, chamado de mechitsá.

Ou então as mulheres sentam-se no balcão nobre, em um mezanino, como se fazia já no Primeiro Templo, em Jerusalém. E isso, convenhamos, não tem nada a ver com discriminação da mulher no judaísmo ou no seio da vida judaica em geral.

Não é por falta de respeito à mulher que existe tal separação, mas pelo fato de a Torá conhecer a natureza do homem. Há que se esclarecer que a parte da sinagoga reservada às mulheres não é um lugar discriminado. Portanto a discriminação da mulher no judaísmo como argumento não se sustenta.

SEPARAÇÃO EM RESPEITO À HALACHÁ E NÃO EM DISCRIMINAÇÃO DA MULHER NO JUDAÍSMO

Cada homem e mulher dentro de uma sinagoga dirigem suas preces a D’us de qualquer lugar em que estejam, não havendo lugares mais ou menos privilegiados. Perante o Infinito, qualquer lugar finito tem igual valor.

Existem templos modernos nos quais famílias inteiras – homens, mulheres e crianças – rezam junto, numa clara violação da Lei Judaica.

A sinagoga congrega indivíduos com o propósito de se dirigir a D’us, não sendo pois o lugar para se promover reuniões familiares sociais.

Além do mais, como poderá sentir-se uma pessoa solteira, um órfão, uma viúva, sentando-se no meio de famílias inteiras? Vai sentir-se diferente, solitária, alienada. Na hora do serviço em louvor a D’us, lhe será lembrado que é diferente, que não tem família, que é excluída.

Isso é grave, pois ninguém tem o direito de envergonhar o outro, de fazê-lo sentir-se inadequado, particularmente durante as rezas.

Por isso, quando existe uma separação, todas as mulheres numa sinagoga sentam-se junto, em uníssono, e os homens também, e a oração se torna individual.

É verdade que necessitamos de um minian e de um lugar comum para rezar, mas uma sinagoga congrega indivíduos. E nessa hora de intimidade com D’us, nessa hora em que estamos frente a Ele, é essencial sentirmo-nos bem. A mechitsá acrescenta respeito à nossa individualidade.

5) NÃO SERIA MELHOR ABRIR MÃO DA TRADIÇÃO E DEIXAR AS MULHERES NA SINAGOGA COLOCAREM TALIT E TEFILIN? NÃO SERIA ESTA A FORMA DE ATRAIR MAIS GENTE?

O judaísmo não é um produto à venda, cuja veracidade depende de uma aceitação pública, ou de sua capacidade de abrir mercados.

A religião judaica tem origem Divina, com tradições milenares que nos vêm acompanhando ao longo de toda nossa história.

Assim como protege e preserva o povo judeu há milênios, hoje cabe-nos preservá-la.

Se acreditarmos em seu caráter divino, se acreditarmos que foi D’us quem nos outorgou a Torá, não há necessidade de mudanças.

Esse D’us em quem acreditamos é a Perfeição; e a obra que Ele nos deu não precisa de correções nem retoques humanos.

A verdade é algo absoluto. Por isso o argumento de que devemos mudar as leis para atrair mais gente é muito perigoso, pois estaríamos invalidando a Lei, implicando em que D’us não é perfeito.

Estaríamos tratando uma Obra Divina como se fosse humana que, como tal, precisaria de melhoramentos, retificações.

ADAPTAÇÃO DA RELIGIÃO NÃO TEM LIMITES

Na hora em que uma religião começa a mudar para se adaptar, não há limites para essas mudanças. A ética e a moral judaica não dependem da aprovação popular.

Maimônides dizia que “a verdade não é mais ou menos verdade dependendo do número de pessoas que nela acreditam”.

A Torá não pode ser distorcida; devemos mantê-la assim como nos foi dada por D’us, da forma mais autêntica possível.

Certas atitudes que observamos hoje em dia nos dão a nítida impressão de que a Lei é um produto que pode ser modificado segundo a vontade do cliente, para que este possa encontrar o que mais lhe agrade.

Esta é uma forma muito barata de judaísmo. A Torá não é um “produto”; é uma obra Divina. É algo que nos foi dado por D’us com o objetivo de melhorar-nos, de nos elevar espiritualmente, tornando-nos mais próximo d’Ele.

A única forma de um ser finito se comunicar com D’us Infinito é usar os instrumentos que Ele nos deu, não os nossos próprios.

6) POR QUE EXISTEM MULHERES QUE SE SENTEM REJEITADAS, DESVALORIZADAS PELO JUDAÍSMO TRADICIONAL E PROCURAM ESTE TIPO DE ATITUDES?

A rigor, a função da mulher na sinagoga é realmente menor do que a do homem.

Em primeiro lugar, como vimos, ela não tem a obrigação de rezar nem de colocar o talit; e, em geral, as mulheres frequentam bem menos a sinagoga. (Por isso, e não por discriminá-las, o espaço que lhes é reservado é menor).

E quando o fazem, ficam num patamar diferente. Tudo isto pode passar a ideia errônea de que as mulheres têm um papel, uma tarefa secundária na vida religiosa judaica. Ou até mesmo que haja qualquer espécie de discriminação da mulher no judaísmo, mas isto é errôneo, vale ratificar.

É errado pensar que a vida judaica fundamenta-se na sinagoga, pois que suas bases mais importantes estão no lar.

É claro que a sinagoga e as preces têm importância, mas estas só dizem respeito a uma pequena parte de nossa vida judaica.

RELEVÂNCIA DO JUDAÍSMO

A relevância do judaísmo vai muito além de uma sinagoga. O judaísmo é algo que permeia nossa vida a cada instante – do momento em que abrimos os olhos, ao acordar de manhã, ao instante em que os fechamos, à noite; da hora do nosso nascimento até o último instante de vida.

E nos ensina como cuidar de nosso corpo, de nossa alma, das plantas, dos animais e até como conduzir nossos negócios.

Por isso é errado apenas levar em conta o papel da mulher na sinagoga e afirmar que ela é discriminada pelo judaísmo ou que existe discriminação da mulher no judaísmo.

Parte dominante de nossa vida judaica se desenvolve dentro de nossos lares e não dentro das sinagogas. O lar é o berço do judaísmo, o lugar onde é preservado, cultivado e transmitido. E dentro do santuário do lar, a mulher é fundamental. Lá ela reina.

Da mulher, da mãe judia, depende a educação das crianças e portanto a transmissão de nossas tradições, nossos legados.

7) QUE CONCLUSÃO PODEMOS TIRAR: ESTÃO CERTOS OS MOVIMENTOS QUE INCENTIVAM, EM CERTOS TEMPLOS, AS MULHERES A LER A TORÁ, A SER CHAZAN E ASSIM POR DIANTE?

Estão errados e existem três pontos que podem mostrar a incoerência e falta de conhecimento de suas atitudes:

1. Estes movimentos usam os ensinamentos de nossos sábios de forma absolutamente incoerente. De um lado, adotam parte de um ritual que foi estabelecido por nossos mestres; do outro, negam a forma, as condições estabelecidas pelos seus próprios criadores.

Foram nossos sábios que decidiram estabelecer a reza da Kedushá e do Kadish, determinando que para isso era necessária a presença de 10 homens adultos. Deram-nos tanto as palavras como a forma como a reza deve ser feita. Apenas utilizar parte disso e descartar o resto é, além de incoerência, uma hipocrisia.
(Estas atitudes lembram os judeus caraítas que não aceitam a Lei oral e colocam o seu tefilin entre os olhos, como consta na Lei escrita. Mas o tefilin que usam é feito de acordo com os ensinamentos rabínicos da Lei oral. Ou seja, total incoerência).

2. Os templos que incentivam mulheres a assumir papéis reservados tradicionalmente aos homens simplesmente aproveitam de uma tradição milenar e autêntica, que lhes foi transmitida através dos tempos, e a mudam.

Foi uma herança transmitida de pai para filho, através dos séculos, com muito esforço e dedicação, e as vezes à custa de suas próprias vidas. Estes movimentos transtornam, modificam, invertem estes ensinamentos, estas tradições milenares, mudando o que lhes convém.

As mudanças virtualmente anulam os esforços de gerações inteiras que enfrentaram expulsões, massacres e fogueiras para que a Lei não fosse mudada e chegasse até nós assim como nos foi dada. É terrível ver que depois de tantos sacrifícios existem templos em que nossas tradições estão sendo modificadas.

A MULHER POSSUI CONEXÃO INTRÍNSECA COM HASHEM

3. Somente quem não estudou, ou não consegue entender nossa herança, desconhece o papel da mulher judia e a fantástica tarefa que possui. Um fator inequívoco que nega a discriminação da mulher no judaísmo.

Só a falta de conhecimento pode levar alguém a preconizar ou a aconselhar uma mulher a usar um talit rosa ou um tefilin como forma de se aproximar a D’us.

Quem conhece o papel primordial que a Torá dá à mulher sabe que existe uma conexão intrínseca, algo inato entre ela e D’us, e portanto ela não necessita de instrumentos masculinos para se aproximar do Criador. Portanto, vimos que o que estamos falando passa ao largo do que poderia significar a discriminação da mulher no judaísmo.

O tefilin, o talit são degraus de uma escada que foi dada aos homens para que se elevassem. Ao tomar plena consciência de seu valor, uma mulher judia não vai querer adotar aquilo que foi dado aos homens para se aproximarem de D’us, principalmente porque ela consegue a aproximação de forma natural, inata, em virtude de sua sensibilidade a tudo o que é Santidade e Divino.

(Matéria publicada no Revista Morashá de dezembro de 1998)

A mulher é discriminada no judaísmo?

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