Moisés nasceu e cresceu no Egito. Ele foi salvo do decreto do Faraó, de que todo bebê judeu do sexo masculino deveria ser morto, sendo deixado por sua mãe em uma cesta nas águas do Rio Nilo. Foi encontrado e criado como nobre pela filha do faraó. Ele liderou a fuga em direção ao deserto do Sinai, onde o povo judeu recebeu a Torá e viveu por 40 anos, preparando-se para a chegada à Terra Prometida.

Pelo calendário judaico, o êxodo ocorreu no mês de Nissan do ano de 2448, o que seria equivalente à abril de 1313 A.E.C.

O episódio é narrado no livro de Shemot (Êxodo), da Torá (Pentateuco).

Por ordem divina, antes do evento, as famílias judias pegaram um cordeiro – um dos animais venerados no Egito – e fizeram o cordeiro Pascal, para comer numa refeição, junto com a matsá e ervas amargas.

Após aquela noite foram libertados e, desde a entrada na Terra de Israel, o êxodo do Egito é considerado o evento central da história dos judeus e comemorado todos os anos na festa do Pessach.

Em cada geração uma pessoa é obrigada a considerar-se como tendo realmente saído do Egito. O milagre da redenção não é um evento do passado, mas um fato constante em nossas vidas.

A história de Pêssach tem como desfecho Shavuot, a festa da Outorga da Torá no Monte Sinai.